Airton Mendes (02/2012)
Há sempre uma lacunauma fenda
hiato não preenchido
no poema
Entre a paixão cantada
e o amor construido
entre a vida sonhada
e a rotina prevista
entre a jura de sangue
e o amigo ausente
Entre o necessário
e o real
entre a poesia
e o aço
entre a ilusão
e o espaço
entre a mão
e o papel
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