Airton Mendes (08/2012)
Esta vida
supostamente minha
às vezes me traz
indagações
que preferia
ficassem trancadas
no sótão
ou no porão
da guarida da
existência
Uma delas -que
admito-
gostaria manter
presa
é o contraponto
dor e prazer:
Qual o porquê
de levar ao extremo
do suportável
(da dor ignara
e do prazer ignavo)
este corpo que
creio meu?
E se sendo
tornam-se justos
os novos prazeres
e as velhas
satisfações?
E não sendo:
em que recôndito
baú do caráter
estará trancada
A consciência?
Nenhum comentário:
Postar um comentário