domingo, 13 de abril de 2008

João e Luizão (Soneto dos amigos mortos)

Airton Mendes
(03/2008)
Queria tê-los comigo neste instante
Discutir, beber, conversar, conspirar
Somente hoje percebo quão importante
Era viver a vida sem medo de errar

Como era boa a utopia inocente
Que gostoso era o impossível sonhar
Que falta me faz de repente
Sair sem rumo por aí a cantar

João, meu eterno comandante
Guevara das minhas guerrilhas imaginárias
E você Luizão. meu irmãozinho querido

De vocês mais que a saudade candente,
mais que as lições libertárias
Trago o norte, o rumo a ser seguido

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi amigo,essa sua poesia é minha também,e pra ela eu te digo sem perigo nesse mundo, ninguem vive sem ninguem,e desse sentimento nenhum escapa, nem o Bispo nem o Papa, dois grandes homens,que citados nessa data,foram vetores em nossas vidas,criaturas que jamais serão esquecidas,e, de uma forma serena,terna,ganharam a graça da vida eterna.
Abraços,
Ali